Apresentação: A síndrome respiratória pandêmica denominada Covid-19, associada ao novo coronavírus SARS-CoV-2O (COVID-19) constitui uma Emergência de Saúde Pública de importância internacional. Dado o contexto de pandemia global, a utilização correta dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) renova seu grau de relevância. A biossegurança assume um papel de extrema importância nesse contexto. O vírus apresenta alta transmissibilidade, os profissionais que atuam na linha frente seja na assistência ao paciente ou em serviços essências a sociedade, por estarem em contato direto com matérias biológicos, constitui-se um publico alvo para contaminação por COVID-19. Assim, treinamentos referentes à Paramentação e Desparamentação dos Epis se tornou prioridade, pois o conhecimento das etapas essências e dos protocolos na utilização dos Epis é indispensável para proteção de saúde do profissional e dos usuários. Que inclui uma assistência segura, o melhor conhecimento dos profissionais a cerca da temática, bem como diminuir os desperdícios equipamentos de proteção individual, ocasionado a falta posteriormente.
Objetivo: Descrever a experiência referente à realização dos treinamentos sobre Paramentação e Desparamentação dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIS) para os profissionais de saúde e do sistema prisional do Estado de Rondônia, visando a capacitação dos trabalhadores para o trabalho seguro no enfrentamento da pandemia COVID-19.
Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência sobre os conhecimentos adquiridos a parti dos treinamentos realizados sobre a temática “A importância da Paramentação e Desparamentação dos Equipamentos de Proteção Individual em tempos de COVID-19”. Os cenários foram hospitais da rede estadual, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Departamento Penitenciário (DEPEN) localizados no município de Porto Velho-RO. Os treinamentos ocorreram nos meses de Maio a Agosto de 2020, nos turnos manhã, tarde e noite. Ao todo participaram aproximadamente cerca de 300 profissionais. O planejamento foi organizado pela coordenação de residência junto aos núcleos de educação de cada unidade. Para as capacitações foi elaborado um protocolo de Paramentação e Desparamentação baseado em literaturas, manuais e diretrizes disponibilizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Ministério da saúde.
Resultados: Formaram-se novos multiplicadores dentro das unidades que receberam as capacitações. Foi ressaltado pelos mesmos após os treinamentos a necessidade de alteração de fluxo de atendimento para uma paramentação e desparamentação eficaz. Além disso, observou-se preocupação da equipe sobre a necessidade de adquirir conhecimento sobre o assunto, combate a pandemia. Enfim, o desenvolvimento dessa atividade contribuiu para a formação dos profissionais, bem como na conscientização do risco da não utilização dos EPI adequados durante suas atividades laborais.
Conclusão: As atividades corroboram com as ideias defendidas e sugeridas por organizações internacionais e nacionais onde se deslumbra a necessidade do conhecimento científico do uso correto dos equipamentos de proteção individual no combate e controle eficaz do covid-19 dentro e fora das unidades de saúde e prisional. Após aplicação dos treinamentos verificou-se a necessidade do serviço em implantar novos meios para a promoção e proteção de saúde do trabalhador e usuário, formulando-se estratégias com novos modelos de protocolos, fluxo e organização do cuidado mediante o novo cenário da pandemia, para o atendimento com qualidade e segurança. Assim contribuindo diretamente para uma melhor assistência e bem estar do profissional dentro do ambiente ocupacional.
Palavra chave: Profissional de Saúde. Educação. Equipamento de Proteção Individual. Covid19. Pandemia.